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CostaPé2019

Grande Caminhada de 1.200 kms pela costa Portuguesa

com cheiro a mar!...

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 Cronica de Março  do Projeto Costapé2019.

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26.05.2019 COSTAPE: Etapa 5b 

          Ferrel (Baleal) - Ribamar  40 kms

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Domingo, 26: Peniche – Ribamar, 40 kms

 

Saída de Ferrel, pouco passa das 7 da manhã. Esteve calor durante a noite, sabe bem o fresco da madrugada. O Carvalho vai deixar o carro num sítio estratégico para que bata tudo certo no regresso. Ponho à prova as minhas mazelas. Será que tinha feito bem encurtar um pouco a minha caminhada para ficar bom no dia seguinte? Está tudo bem e vamos direitos ao Baleal, eu, o Gonçalves e o Hélder. O mar está um pouco agitado, mas mesmo assim é uma boa hora para dar um mergulho. É melhor não... por motivos óbvios.

Na ecopista, falamos de caminhadas e de algumas aventuras passadas, para quebrar a monotonia. Mais à frente, o Carvalho vem ao nosso encontro entramos já os quatro em Peniche. Sempre junto às falésias e ao som das ondas a bater nos rochedos, como música de fundo. Bonitas formações geológicas criadas pelo tempo. Pequeno-almoço num hipermercado, o que também serve sempre para irmos à casa de banho. Seguimos em direção ao cabo Carvoeiro. Através da bruma, distingue-se o recorte das Berlengas.

 

O Hélder e o Carvalho vão à frente, a mostrar o caminho que conhecem bem. Há muito que não vinha a Peniche. Adoro as pequenas praias viradas para sul, com mar calmo e águas limpas. Passamos num bairro de pescadores, de casas coloridas, um toque que está na moda. Depois de mais de 10 kms percorridos, estamos outra vez perto da entrada da cidade, uma cidade espetacular por sinal. Avançamos pela areia, através de pequenas praias. Comemos uma sopa e umas sandes na Consolação. Começa-se a notar algum movimento nas praias.

As subidas tornam-se mais acentuadas, curtas mas inclinadas. Os caminhos estreitos não permitem conversa, só atenção redobrada. Uma das coisas que temos de mais bonito são estes percursos criados por apaixonados pela costa portuguesa, sempre pelo alto das falésias. O ritmo é mais calmo e desgastante, por vezes obriga a algum esforço.

Peripécia. Queremos encontrar um antigo caminho marcado, mas a Natureza fechou-o. É um desafio andar no meio de canas e silvas num terreno ondulado, com a agravante das mochilas às costas e dos quilómetros já percorridos. Temos que gerir o cansaço e o tempo, e temos que arranjar sempre alternativa.

Já não é a primeira vez nem será a última que vejo monumentos abandonados e a degradarem-se. Falo do Forte de Nossa Sra. dos Anjos de Paimogo, no Lugar de Paimogo, na Lourinhã. Uma relíquia com uma paisagem magnífica… Enfim.

Trepamos falésias sempre com a satisfação de chegar ao cimo. Esta zona Oeste é muito rica em variedade. Os meus companheiros de viagem vão bem. Trocamos conversas e comentários do que vamos vendo, desde as hortas às casas e às vistas, conversas ligeiras.

Devido à gestão que fizemos, de forma a regressarmos nos nossos carros, acabamos por parar na Praia da Areia Branca. Com a promessa de fazermos o resto do percurso a Ribamar, 10 quilómetros aproximadamente, dentro de dias. Sentamo-nos numa cervejaria a matar a sede e à espera de um táxi que nos leve a Peniche. Dali o Carvalho conduz-nos à Nazaré, no carro dele, e depois sigo com o Gonçalves, no meu, até ao Entroncamento.

Esta foi uma etapa de adaptação às falésias, um sobe e desce por caminhos sinuosos que se vai manter até ao Guincho. Relativamente ao Hélder, portou-se muito bem e aguentou. Coisas da idade, “tá-se bem”. Obrigado Hélder pela tua participação. Quanto o Carvalho e ao Gonçalves, esses são umas máquinas.

 

Despesas: Transportes (automóvel particular e táxi) - €31; Alimentação: €6

PPimenta

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Video:

Trak:

Participantes:

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Pimenta
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Carvalho
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Gonçalves
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Hélder
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Bernardino

Galeria 5B

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