top of page

CostaPé2019

Grande Caminhada de 1.200 kms pela costa Portuguesa

com cheiro a mar!...

caminhos estacaero.png
ultimo_cartaz_-_Cópia.jpg

 Cronica de Março  do Projeto Costapé2019.

26.04.2019 COSTAPE: Etapa 4c 

 Figueira da Foz - Pedrogão39 kms

IMG_20190427_091704.jpg
card-157700_960_720.png
sfdddbdddd.jpg
q1ega.png

Video:

Sábado, 27: Figueira da Foz – Pedrógão, 39 kms

 

Com um dia espectacular e com uma nova companhia, a Fernanda, caminhamos em direção ao mar. Numa pastelaria da marginal, tomamos o pequeno-almoço reforçado, porque não sabíamos o que nos esperava.

A Fernanda está ansiosa por passar a ponte Edgar Cardoso, sobre o Mondego. Tinha ali passado uma vez, em peregrinação até Fátima, e o cansaço não a deixara apreciar a beleza. Com o sol de frente, esquecemos o estado do tempo dos dias anteriores. Passamos na estação de comboios e começamos a subir em direção a ponte, rumo à margem sul. É sempre engraçado atravessar uma ponte. A altura, a vibração, o vento, o movimento. Local ideal para tirar umas fotos a nós e à vista espectacular sobre o Mondego e a cidade.

Pela frente, uma extensa praia a percorrer. Começamos próximos uns dos outros, mas com o tempo afastamo-nos, cada um ao seu ritmo.

É brutal olhar para norte e para sul e só ver praia. Areia e mar. Sensação de liberdade, de sermos os únicos habitantes de um local longínquo. Só a água do mar nos faz correr. Aproveitamos sempre a areia mais dura, com o risco de molhar os pés. A Fernanda vai de alma solta, a brincar na areia de braços abertos. Engraçado haver pessoas que, depois de grandes marés, vão ver o que o mar traz para terra. Traz muita coisa. Madeiras, bóias, pedras, redes, garrafas de plástico...

Quando chegamos à Costa de Lavos, surpreende-nos o silêncio e a degradação das casas e dos barcos de pesca, o preço a pagar por estarem muito perto do mar. Na marginal - há sempre uma marginal -, lá está o Rui, com o seu jipe, à nossa espera e principalmente à espera da Fernanda, que ia ficar por aqui. Não demoramos.

Seguimos mais uma vez pela praia, aproveitando a maré baixa. Voltamos a ser três, com uma imensidão de areia à nossa volta. Quando tudo parece igual, há sempre algo que nos fascina. É o caso de bandos de pequenos pássaros a comerem pequenos bichos que a água do mar faz aparecer. Curiosamente, não se assustam com a nossa presença. Digno de um programa do National Geographic.

A hora do almoço aproxima-se rapidamente, assim como nós nos aproximamos de Leirosa, onde nos espera um belo petisco preparado pelo Rui e a Fernanda. À chegada, procuro um sítio para descansarmos sentados, e nada melhor do que uma pastelaria, uma das poucas lojas abertas. Peço autorização para nos sentarmos na esplanada, consumindo algumas cervejas. Muito simpático, o gerente do estabelecimento diz logo que sim.

Cervejas, pão, vinho, chouriço e queijo. Todos nos olham, talvez com inveja de tal manjar. Até o dono da pastelaria se junta a nós. Ele também já tinha feito algumas caminhadas até Fátima e simpatiza com o desafio a que nos propusemos. Estamos ótimos e sem perder o norte, pois o norte fica para de trás das costas.

Espera-nos mais um trilho de areia complicado, com muitos cruzamentos, a exigir muito do GPS. Dunas e mais dunas. Alguns elásticos nas pernas dão sinal do esforço, mas os pés estão bem. Voltamos à praia para fugir às dunas, muito irregulares, e acabar a etapa na areia mais firme junto ao fresco do mar. Mais uma hora e estamos em Pedrogão. Que bem nos sabe. Como é sábado, há muita gente a circular na rua. Encostamos num bar para beber umas imperiais, antes da chegada ao parque de campismo, ansiosos por um banho.

Ficamos num bungalow cinco estrelas, um autêntico apartamento (mini). Ao perguntarmos como poderíamos encomendar o jantar, perguntam-nos o que queremos, para surpresa nossa. Penso em chocos, mas vamos para os bifes de peru. Ainda conseguimos descansar um pouco antes de comermos. Toca o telefone. São uns caminheiros que querem cumprimentar-me pessoalmente. Encontramo-nos à entrada do parque e é uma festa. Conversamos um pouco sobre caminhadas e dão dicas para o caminho do dia seguinte.

O Carvalho e o Gonçalves esperam-me no restaurante. O jantar está delicioso, a um preço que já não se usa, e ainda contamos com a simpatia dos empregados. Excelente escolha a nossa. Vamos dormir pouco passa das 22h, que a saída é às seis da manhã para um dia que pode tornar-se complicado.

 

Despesas: Almoço €5; Jantar - €7,5; Dormida - €50 (3 pessoas)

Trak:

Participantes:

IMG_20190127_155211.jpg
IMG_20190127_155146.jpg
Pimenta
IMG_20190427_112823.jpg
Carvalho
IMG_20190127_155157.jpg
Fernanda
Gonçalves
Transporte, dormidas e refeições

Almoço: 5€Jantar: 7.5€Dormida: 50€ por 3 = 16€

6687341.jpg
images.jpg

PPimenta

Galeria 4C

bottom of page