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CostaPé2019

Grande Caminhada de 1.200 kms pela costa Portuguesa

com cheiro a mar!...

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 Cronica de Março  do Projeto Costapé2019.

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25.08.2019 COSTAPE:

 Etapa 10B  

 Lagoa de Sto. André - Porto Covo 45 kms

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Domingo, 25: Lagoa de Sto. André – Porto Covo, 45 kms

 

 

Já se notam bem os dias mais curtos. Às seis da manhã, eu e a Virgínia já estamos na esplanada da Residencial Covas, à espera do táxi, pontual. Destino: Parque de Campismo de Sto. André. Temos combinado encontro as 6h30 junto ao parque. O dia vai clareando. Está fresco. Esperamos pelo António e pelo Edu Gonçalves. Uma mais-valia, a esposa do António deslocar-se na viatura, o que alivia a nossa carga.

Iniciamos por um caminho encostado ao parque de campismo, com a indicação de PR1 Vereda dos Brescos. Mais à frente, passamos pelo parque escotista Monte Paio e por herdades com animais, no meio de uma bruma espetacular. A distração com o GPS não perdoa: temos que voltar para trás quase 1 km. Um engano, e lá se vai uma porção de tempo. O caminho é agradável, com a Lagoa como paisagem de fundo. O António e o Edu seguem na frente, eu e a Virgínia mais recuados. Vamos pela Nacional até Sto. André e paramos numa pastelaria para tomarmos o pequeno-almoço. Depois, procuramos uma estrada paralela à auto-estrada até Sines. Depois do Kartódromo, lá descobrimos um estradão em terra que fomos percorrendo durante alguns quilómetros.

A Virgínia, de vez em vez, cuida dos pés para que não aconteça o pior. Abrandamos um pouco e continuamos de seguida. Depois vem a parte mais chata: estrada em alcatrão praticamente sem trânsito. Uma seca! São uns bons quilómetros a penar, muito monótono e árido.

Mais à frente, o estradão que nos leva ao mar. Entramos pela praia do Canto Mosqueiro. Belas paisagens da costa. Para norte, areal a perder de vista. Aproveitamos para tirar umas fotos. Um pequeno desvio por um carreiro nas falésias anima-nos um pouco, com o seu esplendor. Mas é sol de pouca dura. Voltamos à estrada outra vez.

Estamos a entrar em Sines, em ritmo calmo. Continuam as grandes e largas vias alcatroadas e os grandes trevos. Uma estrutura rodoviária um pouco desproporcional. Aparece a vontade de comer qualquer coisa e descansar um pouco. Como o António conhece a cidade, sabe onde devemos parar para beber e comer. Entramos na baía e é logo ali junto à marina, num pequeno bar. Bebemos umas cervejas, com cajus e ovos cozidos. Aproveitamos para tratar dos pés e apreciar a praia, que por sinal tem pouca gente, talvez por causa das manchas mais negras na areia.

Com a barriga satisfeita e os pés tratados, levantamos âncora e prosseguimos. Estrada e mais estrada. Eu e a Virgínia ficamos um pouco para trás e comeamos a fazer contas às horas. Vamos pela berma e há muito movimento na estrada. Engraçado um vendedor de melão ter-nos oferecido uma fatia a cada um, o que nos adoça a boca.

Faltam 8 kms para Porto Covo e o relógio não para. Mais uma bebida e arrancamos todos juntos novamente. Começo a equacionar a possibilidade de chamar um táxi para chegarmos a tempo do expresso, visto que temos bilhetes pré-comprados. Aos 5 kms da chegada seria o ponto crucial em que teríamos de decidir, pois estávamos mesmo a queimar o horário. A estrada é horrível, nem bermas tem, e os carros passam a grande velocidade. Aviso o António de que vou chamar um táxi. Quinze minutos depois, está ao pé de nós.

Os taxistas são muito simpáticos, já estão habituados a estas andanças de caminheiros na Rota Vicentina. Contam histórias de andarem com a bagagem de um lado para o outro, pois engane-se quem pensa que quem anda a pé não tem fundo de maneio. Conversa de motorista. Chegamos a Porto Covo num instante, abancamos num café e matamos a sede com um branco fresco que, depois de 40 kms, cai-nos bem.

O António e o Edu ainda seguem a caminhar a grande ritmo, já a tocarem nos 45 kms. Por sorte, encontro a esposa do António e vamos diretos ao carro para levantar a nossa bagagem. Entretanto, eles estão também a chegar ao carro e levam um abraço por este grande esforço quase a conta-relógio.

Volto à esplanada onde está a Virgínia e esperamos 10 minutos pelo expresso que nos vai levar a Lisboa. Grande dia, apesar de muito alcatrão. Fica-me na memória que na Praia de S. Torpes a água é quente devido ao processo de refrigeração da central. Às 21h, chegamos a Lisboa. Duas horas de viagem em que dá para dormir um pouco e olhar o pôr-do-sol como fim de mais uma etapa.

 

 

Despesas: Táxi - €20 + €10; Comboio - €13; Expresso RN – €15.60; Vários - €10

 

 

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Video:

Trak:

Participantes:

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Pedro Pimenta

Galeria 10B

PPimenta

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