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CostaPé2019

Grande Caminhada de 1.200 kms pela costa Portuguesa

com cheiro a mar!...

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 Cronica de Março  do Projeto Costapé2019.

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Etapa 14B:

Domingo, 29 de Dezembro, Portimão - Armação de Pera. 25 kms

Acordamos às cinco da matina, arrumamos todo o equipamento, pegamos nos sacos e vamos em direcção à igreja, à espera do táxi. Novo dia, nova caminhada. De táxi até Lagos e, depois, de autocarro até Portimão. Tomamos o pequeno-almoço ainda em Lagos e vamos ao encontro de mais um companheiro, o Arlindo Garcia. Aguarda-nos no início da ponte do Rio Arade e fica satisfeito com a nossa presença ali, assim como nós gostamos de vê-lo. O Luís e a Idalina esperam-nos em Portimão para colocarmos a bagagem no carro deles, porque mais tarde hão de dar-nos boleia até Lisboa.

Depois de Ferragudo, começa o carrossel. Um sobe e desce constante, a obrigar-nos a visitar quase todas as praias que ficam sempre num fundo. Sem dúvida, pequenas mas lindíssimas, de acessos restritos, com arcos, túneis, grutas e algares. O trilho por vezes torna-se mais técnico. Sempre cheio de turistas, à medida que nos aproximamos da hora de almoço.

Cada vez estamos mais dentro do aglomerado populacional da região. Se até aqui olhávamos mais para as praias, agora também apreciamos as casas, de arquitectura apurada mesmo junto às falésias. O tempo continua bom, apesar de algum vento. As árvores torcidas são sinal de outros ventos. Uma costa rica em arvoredo devido à intervenção do homem. Há outro tipo de beleza, podia chamar-lhe “microbelezas” naturais.

Almoçamos na Praia do Carvoeiro e aí bebemos uns canecos num bar com música dos anos 80. Continuamos a deliciar-nos com as paisagens. O ritmo é calmo e não podemos distrair-nos com as fotos porque existem buracos e ravinas perto do trilho. O Arlindo acompanha-nos e combina com a mulher para ela ir ter connosco a Armação de Pêra.

Apesar da distância ser mais curta do que no dia anterior, os pés estão doridos e começam a aparecer algumas dores nos tendões após algum esforço. As subidas são bastante inclinadas mas curtas. Cada “micropraia” é um pequeno paraíso. Imagino o movimento no verão, cheias de pessoas e de carros. Nesta altura dá para ver todo o areal, toda a água da rebentação. Só alguns estrangeiros tomam banho, mas um dia de sol faz sempre com que as pessoas tragam as toalhas e se deitem um pouco a apanhar sol.

Estamos próximos do fim, já se vê Armação de Pêra. Parece já ali, mas é uma ilusão. Mais pinheiros, mais pessoas, mais vida à beira-mar. Prosseguimos em fila indiana, sempre à procura do caminho certo e o mais direto para chegar ao destino. Turistas cumprimentam-nos, alguns com uns “Hello”… Continuamos aos “esses”, falésia abaixo, falésia acima.

Ao chegarmos a Armação, no meio de tantos carros, aparece o do Arlindo, com a mulher ao volante. Grande sorte. Ele acompanha-nos pela marginal até ao fim, tiramos a foto de grupo com toda a gente a olhar para a nossa alegria de mais uma etapa cumprida. O Arlindo oferece-se para nos dar boleia até Portimão… que bom! Mas antes sentamo-nos na esplanada de uma pastelaria, comemos uns bolos e bebemos sumos.

Em Portimão, mudamos de carro, desta vez à boleia do Luís e da Idalina, e arrancamos para Lisboa. Um regalo. Para eles também é cansativo: depois de um fim de semana a bombar, o regresso à capital. Eu e o António seguimos descansados no banco de trás e ainda dá para passar pelas brasas. O Luís deixa-me na Estação do Oriente e chego a casa às 23h30. Obrigado Arlindo e restantes companheiros pelo companheirismo e pelo transporte de regresso. Assim as coisas tornam-se mais leves.

 

Despesas: Táxi – €20€; Transportes – €25; Refeições €10

 

 

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Video:

Trak:

Participantes:

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Galeria 14B

PPimenta

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