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Vila Nova de Foz Côa, Passadiços e via férrea ao Pocinho

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Caminhada no concelho de Vila Nova de Foz Côa.

Caminhada a solo num sitio há muito planeado. Não só pelos Passadiços como também pela via férrea abandonada.

Fazer uma pesquisa na net gerindo transportes, dormidas e horários é um saudável exercício mental. Nestes tempos de “crise” os transportes públicos são uma mais valia, é outro lado da aventura .

De expresso ate Foz Côa “14.50€” que demora sempre algum tempo, mesmo dormindo um pouco. Já na Vila procurei um restaurante em conta para mais tarde jantar. A Pousada da Juventude ficava um pouco distante 1.5kms do centro, Primeiro fui lá por a mochila e depois fui passear, conhecer os recantos e as historias da Vila. Sinceramente não tem muito para ver e em duas horas ficou vista. Pouca gente na rua expecto quando chegou o fim da tarde as tascas e cervejarias encheram. Consegui jantar depois das 17.30h calhava bem e o jantar foi económico e a comida tenha um ar limpo (10€) Fiz parte da digestão a pé até a Pousada da Juventude. Época baixa um quarto só para mim com bliches (16€ com direito a pequeno almoço)). Ás 20.00h estava na cama e fui dormindo durante a noite.

De manhã a cama estava quente e pela janela reinava um nevoeiro com uma aragem muito fresta. O pequeno almoço foi as 8.30h seguidamente fiz me ao caminho. Primeiramente entre muros de pedra quase aparelhada, de terrenos e pequenas hortas. Nos locais mais baixos notava-se a presença de uma chuva recente. O nevoeiro devagar ia desaparecendo..

Cheguei ao edifício do Parque Arqueológico mudei de roupa, pois ja estava molhado por dentro e por fora. Bebi um café (1€) e conversei um pouco com a senhora de serviço para que o nevoeiro subisse mais um pouco.

Fiz-me ao passadiço que são quase 900 degraus sempre a descer. com o peso e com a mochila as pernas no fim até tremiam de tanto travar. É realmente espetacular vale a distancia, paisagem magnifica, As cores prata das vinhas nos socalcos a perder de vista.

O segunda curiosidade era o caminho de ferro a muito desativado. Parei na antiga estação ferroviária do Côa para apreciar a obra de arte e toda a arquitetura destes monumentos dos caminhos de terro. Caminhei pela linha quase 10 kms e cada passo era uma historia de um trabalho humano gigantesco. A paisagem é linda e para animar o rio passam os paquetes vindo de Barca de Alva em direção ao Porto. Como pessoa sensível a este tipo de intervenções vou reparando em alguns remendes na via ferria com o intuito de mantela o mais estavel possível. Graças a uns carolas locais que se esforçam para que a linha volte a respirar vida. Depois de mudar de roupa desta vez em manga curta pois o sol estava forte. Por fim ja com muitos pontapés nas pedras cheguei ao Pocinho. Uma aldeia muito pituresca com restaurantes cafés e uma encruzilhadas de linhas do comboio. Não esquecer que é aqui que termina actualmente a linha do Douro.

Sentei-me na paragem do Bus e coloquei alguma roupa a secar. Faltava mais de uma hora para o expresso (14.50h). Deu para ir ao café beber qualquer coisa e e comer o que trazia no saco. Pontual o Expresso lá apareceu, tinha que mudar em Coimbra e sair em Fátima. (15€)...depois de carro até a casa. Fiquei de alma cheia de tudo o que vi e li. Mas sempre lamento o abandono e o envelhecimento no interior. Por mais que façam obras para atrair o turismo parece-me que o tempo passa e ninguém pensa.

PedroPimenta 05.11.22

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